domingo, 4 de abril de 2010

Noites de Domingo.

Mais uma vez a noite de domingo chega até mim sem trazer muitas notícias, e delas, nenhuma novidade... Fico aqui pensando, tentando entender como tudo acabou terminando assim, do mesmo jeito que começou. As vezes acho que estou preso em um ciclo, e por mais esforço que se faça, por mais que consigamos mudar algumas coisas e alargar esse percurso, ele sempre acabará da mesma maneira que começou.
Estas noites acabam me deixando meio triste, dando a impressão que eu não tenho realmente controle da minha vida, me levando a pensar, e talvez acreditar em destino, o que eu não sei mais se é uma coisa boa ou ruim. Pensar em destino é uma coisa estranha, as vezes é confortante acreditar que as coisas acontecem quando tem que acontecer, independente do que você faça, muitas pessoas se apegam a um Ser Superior, colocando nele todo o a culpa crédito dos acontecimentos, mas não fazer parte do desenrolar da sua própria vida é algo que me incomoda um pouco.
Noites de domingo também me deixam motivado, é o momento em que o ciclo recomeça, em que nos é dado uma segunda chance, as vezes a terceira ou a quarta. Mais no fundo o que importa é a impressão que essas noites dão de que é possível tentar de novo, independente do que se queira fazer e que dessa vez, pode dar certo.

Ainda não consegui decidir se o domingo é o começo ou o fim da semana, acho que isso depende de como você está se sentindo, quem sabe talvez, semana que vem eu consiga decidir.

Gente Desculpe pelo Sumiço! Não foi minha intenção ficar tanto tempo sem postar.

Té mais!


domingo, 14 de março de 2010

Meio "Sei lá"...

Hoje estou me sentindo desanimado. Na verdade, nem sei se é esta a palavra. Não sei como estou me sentindo na verdade, são tantas coisas e sentimentos misturados, que definir apenas um é um tanto quanto difícil...

De fato, estou sim desanimado, acho que preciso de férias, um tempo só pra mim, pra fazer o que eu quiser e quando quiser sem ter que me importar se amanhã é segunda-feira. Também estou meio triste, ando pensando em algumas coisas que acontecem no mundo e que acontecem na minha vida e acabo me prendendo à coisas ruins e tals.
Estou bastante confuso, mais isso sempre estive mesmo, acho que estou numa fase em que você começa a desistir de alguns sonhos, que apesar de aparentarem ser impossíveis, são difíceis de deixar de lado.
De certo modo estou contente também, nesses últimos meses tenho conseguido algumas coisas que eu queria a algum tempo.
Ah sei lá!

Sei lá? É talvez seja assim que esteja me sentindo... To num "momento Sei lá".

domingo, 7 de março de 2010

Contos de Cícero - Primeiro dia de Aula

O celular tocou. Cícero já não sabia se era a terceira ou quarta vez que apertava o botão da soneca para prolongar seu sono, o que na realidade não acontecia, pois nunca conseguia voltar a dormir. Até hoje ele não sabia por que sempre fazia isso, pois acabava sempre se atrasando pra escola.
Era uma quinta-feira, em semana de carnaval, era o primeiro dia de aula, e nenhum aluno estava realmente disposto a voltar às aulas, principalmente, às aulas. Mas como toda a galera tinha combinado de ir no primeiro dia, ele estava indo, mas é claro, com a condição de que todos faltassem na sexta-feira.

--Ô Cícero!-- alguém chamou alto do portão. Cícero soube na hora que se tratava de Cézar, forçando uma voz mais grossa. Cézar morava entre a escola e a casa de Cícero, quatro quadras de cada. Ele acordava bem mais cedo, mas voltava até a casa do amigo para depois irem juntos para a escola, onde quase sempre chegavam atrasados. É, amigos são pra essas coisas também.
Cícero se trocou, lavou o rosto e escovou os dentes rapidamente, não quis tomar o café-da-manhã, tomar leite logo cedo não lhe caia bem. Rumou para a saída e quando estava abrindo a porta a voz de sua mãe o interrompeu.

--Não vai levar seu material, filho?-- É incrível como as mães tem um faro pra esse tipo de coisa.
--Hoje não precisa, mãe!--Disse Cícero, apesar de saber que alguns professores insistem em dar atividades no primeiro dia de aula, nada lhe tirava da cabeça que no primeiro dia não se devia fazer nada.

--Desculpa cara, vamos chegar atrasados-- Disse Cícero dando um tapa na mão de Cézar. O amigo deu uma risada --E desde quando você liga pra isso?

Os dois chegaram na escola alguns segundos antes do zelador trancar os portões, mas é claro, no primeiro dia de aula os portões fecham mais tarde, logo, não tinham muito o que comemorar. Foram em direção a sua sala, que segundo um cartaz na parede da cantina, agora se encontrava no segundo andar, sala 15.

--Entrem logo, o que estão esperando?--Disse Célia, a professora de geografia, ao ver os dois garotos parados ao lado da porta da sala.-- Como eu estava dizendo, ela salvou a vida da Primeira Dama!
A profª Célia já era uma velha conhecida de Cícero, ela passava a maior parte de sua aula falando de sua filha unica, dizem que isso começou quando esta conseguiu entrar em medicina em uma das melhores universidade do país. Cícero não a conhecia, a unica coisa que ele sabia, é que hoje, ela era uma cardiologista respeitada.

Cícero se sentou na penúltima carteira da fileira do meio e Cézar ao seu lado direito. A classe parecia não ter mudado em nada. Nas primeiras carteiras à esquerda estavam Julia, Naty e seu grupo, as meninas mais inteligentes da sala, atrás delas, o povo do fundão, com Laor e Daví liderando a bagunça, à direita estavam a galera do esporte, faziam parte do time de Vôley e futsal da escola, era quase um circulo em volta do casal Mára e Fabinho, capitões dos respectivos times. O resto era a Galera Imparcial, que, ou não falavam com ninguém ou falavam com todos, o que era o caso de Cícero.
Nada parecia estar diferente, mas mesmo assim parecia faltar algo.

--Você ficou sabendo que a Marina mudou de cidade?--Disse Cézar virando-se para Cícero.
--Sério, cara?--Perguntou Cícero espantado, e de repente tinha se lembrado do que faltava. Era tão óbvio agora. Mas antes que a idéia tomasse seus pensamentos, uma voz macia que vinha da porta o chamou a atenção.

--Com licença professora.-- Disse Marina, colocando seus belos cabelos castanhos atrás da orelha. Cézar caiu na gargalhada.
--Seu Palhaço!--Disse Cícero, meio envergonhado, mais caindo na risada também.


E ai Gente, dando continuidade a história do Menino, espero que vcs gostem!!

[Agradeço a Forga(Jéssica) e a Miojo(Bruna) que me ajudaram na edição do texto xD]

Té mais!

sexta-feira, 5 de março de 2010

Dando um sinal de Vida!

Em algum momento da sua vida você já se sentiu meio que fora do seu corpo? Não, eu não estou falando de experiências de quase-morte ou algo do gênero. É como se você pudesse observar à você mesmo. Não realmente te vendo "de cima", mas como se sua percepção das coisas aumentasse. Você começa a se analisar, de uma maneira que normalmente você não o faz, mais racional eu acho...
Sei lá, esse tipo de coisa normalmente acontece quando eu faço algo fora da rotina, as vezes parece que quando faço algo assim eu não sou eu mesmo, mas fico mais parecido com o que eu queria ser.

Deu pra entender? Não né? É, eu também não me entendo as vezes.

Então gente, to aqui pra dar um sinal de vida, pois já faz um tempo que não posto nada aqui no blog, uns 12 ou 13 dias acho, e realmente não gosto disso!

O tempo tá corrido e não estou tendo muita cabeça pra escrever nada legal. Apesar disso, as coisas estão indo bem, obrigado!

Prometo que domingo eu posto algumas coisas!!

Té mais!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Certos pensamentos revoltantes

E ae galera tudo bom?

Na verdade não sei bem o que vou escrever, mas como não gosto de deixar o blog muito tempo parado, vou escrever algumas coisas que ando pensando...

Sabe, as vezes paro pra pensar nas coisas, nas pessoas que estão à nossa volta e tudo que gira em torno de nós, dinheiro, vontades, valores, desejos e sonhos. Fico pensando na importância que as pessoas dão a cada coisa em sua vida.

O mundo é estranho...

Vejo todo mundo pregando valores dos quais não cumprem, um sistema burocrático que, apesar de ter sido cria pra isso, não serve pra ajudar ninguém. Vejo pessoas pisando nas outras, a super valorização de empregos, ainda não consigo aceitar a idéia que um jogador de futebol pode ganhar mais que 50 milhões por ano quando um gari mal chega a 12 mil, e para ser gari é necessário ter o ensino médio completo, pra ser jogador não! Nem pra ser PRESIDENTE é necessário!

Sei lá, certas coisas me indignam, como uma pessoa que rouba um salame para comer fica 5 anos preso numa cadeia imunda e pessoas que roubam milhões não! Será que ninguém percebe essa injustiça?

Fico olhando a garotada de hoje em dia, de 9, 10 até uns 14 anos, todos presos dentro de casa na frente do computador ou da TV, que na maioria das vezes não passa nada que preste, e me pergunto onde estão as brincadeiras de crianças? Assisto todos os dias o encurtamento da infância, todas crianças já querendo ser adultos, para fazer coisas de adultos, vestir roupas de adultos. Também vejo pais super exigentes, que não dão espaço para os filhos decidirem o que querem da vida, os forçando a se dedicarem ao máximo para realizarem sonhos que não são seus.

A juventude está perdida, e sinto que isso é um triste fato.

Sinto falta de jogar 'Béti' na rua, bolinha de gude, subir em árvores, falta da paçoca a 10 centavos, de álbum de figurinhas, de esconde-esconde, sinto falta da despreocupação da infância. Eramos mais felizes, talvez, por que não nos preocupávamos com o futuro...

Fico triste em pensar que a educação não é uma prioridade neste país. Me chateia a ingratidão, o preconceito e maldade.

Mais quem sabe o problema não seja o mundo, seja eu. Talvez eu espere demais das coisas...


Té mais.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

E ai gente beleza?

Só pra falar algumas coisas....

Bom em primeiro lugar eu queria agradecer à todos que elogiaram meu blog, deram sugestões e críticas.

Segundo, dizer que o "Contos de Cícero", realmente fui eu quem fez, estou dizendo isso por que algumas pessoas me perguntaram se eu havia copiado de algum lugar. Quem me conhece sabe que eu odeio plagio e esse tipo de coisa, e sempre que cito algum trabalho de alguém, sempre falo que quem o fez.

Acho que é isso, ia falar outras coisas, mais não são importantes no momento.

Se tudo der certo hoje eu posto alguma coisa!!

Té mais!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

"Reflita o 'Texto'" - Problemas

E ai Galera beleza?

Hoje teremos um "Reflita a frase" diferente, será um "Reflita o texto" hehe. Após ler um post no blog do meu amigo Max, me veio uma historinha que vou contar do meu modo.

"Um homem de meia idade, cansado dos problemas que vinha levando em toda sua vida entrou em seu carro e começou a dirigir, tinha agora um objetivo na cabeça, acabar com todo aquele sofrimento. Enquanto dirigia começou a lembrar de todas as coisas ruins que o acometeram durante sua vida, a desatenção dos seus pais, a falta de reconhecimento no trabalho, do qual havia sido demitido a um mês, o que acarretou na perda da guarda de sua filha, que fora morar com a mãe, com quem ele teve 7 anos de um relacionamento perturbado. Seus pensamentos só foram interrompidos com o toque de seu celular. Era seu advogado. O homem não o quis atende-lo por que, provavelmente, o advogado estaria querendo falar dos 2 mil em dinheiro que o divorcio e a disputa da guarda tinham lhe gerado.
Depois de algum tempo dirigindo, encostou seu carro à beira de uma ponte que cruzava um desfiladeiro de 214 metros. Caminhou até o meio da ponte e subiu no parapeito de aço. Não restava mais nada a fazer, e estava crente nisso. Respirou fundo e pulou.
Enquanto caia, começou a relembrar, em flashes, de tudo que se passou em sua vida, as coisas que realmente importavam, lembrou de sua mãe, seu melhor amigo e sua filha... Sua filha.
Com um estalo, de repente percebeu que todos os problemas que ele havia enfrentado na vida tinham solução. Todos menos UM.

O que ele havia pulado de uma ponte."


[Triste né gente, mas acontece, então crianças, antes de cortar os punhos ou pular de pontes, pense com calma sobre as coisas, problemas acontecem na vida de todos nós, mais somos nós quem decidimos se eles têem ou não solução.]

Té mais!



quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Contos de Cícero - Apresentação

"Era mais um dia ensolarado de março, o céu azul e sem nuvens contrastava com o temporal que fizera nos dias anteriores:
--O tempo tá meio doido duns tempos pra cá, né mesmo?--Disse a velha dona Olga para Cícero, ela usava a sua costumeira camisola amarela com pequenos ursinhos estampados, estava segurando uma vassoura caipira já toda descabelada--Ah, no meu tempo era diferente, era um tempo muito melhor para se viver!
--Não duvido--disse Cícero abafando uma risada, tentava imaginar o quão antigo era esse tempo--Até amanhã dona Olga!--E saiu correndo pela rua, sem dar muita atenção aos carros que passavam buzinando.

Mas talvez estejamos sendo precipitados, pois ainda nem ao menos sabemos quem é Cícero.
Cícero Couto Chiorini tem 14 anos, uma pele morena que vem de seu pai, Carlos, e cabelos ondulados e macios que recebeu de sua mãe, Carolina. Como vocês puderam perceber, C é uma letra que vem perseguindo o garoto em toda a sua vida, na escola, estava cursando a 8ª série C, o que combinava bastante com a maioria de suas notas e com seu melhor amigo, Cézar.Tinha uma tartaruga que se chamava Cacau, um cachorro chamado Conan e morava na rua Cristovam Colombo, n° 600. Ok, ok, seiscentos não começa com C, mais tem o mesmo som não é mesmo? Talvez a unica coisa que não trazia o c consigo era Marina, uma linda menina de olhos cor de mel que estudava com ele desde a 1ª série, e esse M pra ele, fazia toda diferença."

Bom gente, essa foi apenas a apresentação, vamos esperar e ver como as histórias de Cícero se desenrolam.

Té mais!