segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Amor platônico - Versos

Hoje acordei pensando em você. Ou será que nem consegui dormir? Pois você já estava lá, na minha cabeça, quando fui me deitar. Linda como sempre!
A porta do quarto se abre. E de maneira involuntária te imagino entrando por ela... Novamente. Era o vento de uma janela aberta.
Dou uma risada sem graça ao perceber minha tolice.
Começo a me revirar na cama lembrando de ontem, da tarde que passamos juntos. Das conversas que tivemos, nem sei distinguir as reais das que eu criei, e se estavamos a sós ou se havia mesmo aquelas 32 pessoas, já não é tão importante.
O telefone toca, me levanto de um salto e corro para sala. Não é você... Quem gostaria de abrir um conta de banco as 8:46?
Dou outra risada, mas está com um tom de tristeza. Será que você tem meu telefone?
Vou para a cozinha, abro a geladeira e fico pensando. Na verdade, nem com fome estou, e não a nada ali que me abra o apetite.
Decido então ir para o quintal, e me sento em uma cadeira de área. Sinto a brisa em meu rosto, a brisa está gostosa. Me lembra, lembra... Sua pele! Droga!
E será que já a senti alguma vez? Imaginação fértil nem sempre é uma vantagem!
Já não consigo mais sorrir, sua lembrança agora me atormenta. Será que te amo? Será que isso é amor? Se for, não quero mais te amar...
Volto para o meu quarto e vejo a cama de solteiro desarrumada. Cama de solteiro! Me jogo no travesseiro e fecho meus olhos! Sua imagem é ainda mais nítida no escuro.
O peito me dói, a tristeza aumenta, mas as lágrimas não saem.
Depois de um tempo, cai no sono novamente, desajando mais uma vez que meus sonhos não tenham o seu nome.




Té mais!

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